4 de mai. de 2007

China: onde ser Ricardão é justa causa


China vai punir funcionários que tiverem amantes

Segundo a imprensa local, o governo chinês divulgou no domingo a nova lei de 55 artigos, para que os funcionários desempenhem seus trabalhos de acordo com a lei e para consolidar a posição dirigente do Partido Comunista da China (PCCh), disse Qiu Wanxiang, vice-ministro de Supervisão.

"Os funcionários devem ser modelos de moralidade e ter altos padrões morais", comentou à agência oficial de notícias Xinhua Chu Huaizhi, catedrático na Escola de Leis da Universidade de Pequim, para quem a legislação demonstra que "o governo escuta seus cidadãos". Chu afirmou que ter uma amante não só é uma falta de conduta, mas um estímulo para a corrupção, "já que os funcionários se aproveitam muitas vezes de seu poder para beneficiar suas queridas".

Bem, vi sobre isso aí no blog do Pedro Doria, que comenta o seguinte sobre o assunto:

A jovem democracia chinesa, que tanto encanta os ocidentais e em particular o governo brasileiro (que reconheceu oficialmente o dragão do Oriente como economia de mercado), continua dando exemplo ao mundo.

Agora a locomotiva da modernidade instituiu a demissão dos adúlteros. Funcionário que tem amante vai para o olho da rua. Não é só uma proteção aos bons costumes da família chinesa. É uma medida em defesa dos cofres públicos. O governo chinês descobriu uma relação direta entre sexo fora de casa e corrupção.

...
O raciocínio chinês é cristalino: o adúltero avança sobre o dinheiro público porque precisa atender (ao menos materialmente) às suas amantes insaciáveis. Faz todo o sentido.

Mas cara... fala a verdade...

Se isso vingasse no Brasil, o índice de desemprego ia pra uns... 50%. Por baixo.

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